Desde Dezembro do ano passado, o mundo está assistindo a contaminação de pessoas em vários países pelo novo coronavírus, vírus causador de doença respiratória e cujo surto inicial se deu na província de Wuhan, na China.
Além dos danos à saúde pública mundial, existem também os fortes impactos econômicos decorrentes desse evento, tendo em vista o papel central que a China possui na economia global e a paralisação de atividades esportivas, sociais e econômicas, procedimento seguido em vários países do mundo para conter o avanço do vírus.
O seguro de vida no contexto do coronavírus
No tocante aos seguros de vida, uma exclusão muito comum nas condições gerais das seguradoras são as mortes em decorrência de epidemias e pandemias, desde que reconhecidas por autoridade competente.
Diante disso, pode-se haver a interpretação de que o coronavírus se encaixa nessa definição, pois a Organização Mundial da Saúde (OMS), em comunicado divulgado no último dia 11 de Março, declarou que a velocidade de expansão do novo coronavírus é suficiente para classificá-lo como uma pandemia.
Um evento pandêmico, pela sua inerente natureza exponencial e danosa, possui grande potencial de elevar a sinistralidade das companhias, por isso a sua comum exclusão em seguros de vida.
A sensibilidade das seguradoras diante da situação
No entanto, devido à grave crise social e econômica provocada pela pandemia, determinadas seguradoras, sensibilizadas por esse quadro, estão declarando publicamente que se comprometerão a indenizar eventuais óbitos de suas carteiras cuja causa comprovada seja o coronavírus.
A pandemia inclusive foi o estopim de movimentações do mercado para se revisar determinadas cláusulas presentes nos seguros de vida, de forma a tornar o produto mais atrativo e difundido na sociedade brasileira em um cenário pós-crise.
Seguros e etc. 
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