De acordo com o relatório anual da empresa de segurança da informação Symantec, o Brasil representou 9,8% das ameaças a dispositivos IoT conectados na rede.
O país aparece em terceiro no ranking, após China e Estados Unidos, com 24% e 10% respectivamente.
Em 2016, o Brasil foi considerado o quarto maior ponto de deflagração de ataques distribuídos de negação de serviço (DDoS) a partir de dispositivos IoT no mundo, de acordo com levantamento da F5 Networks durante a Futurecom 2016.
Em 2018, mais de 30 mil dispositivos IoT infectados na América Latina já foram detectados pela Kaspersky Lab, sendo 72% deles no Brasil.
Calcula-se que o Brasil receba, no agregado, 23% dos ataques globais destinados à Internet das coisas.
Em todos os casos, os invasores fazem uso de um recurso quase onipresente nos dispositivos: o acesso remoto, cujos protocolos de segurança e credenciais de acesso são na maioria das vezes negligenciadas pelos usuários.
A proliferação dos dispositivos IoT na vida cotidiana, bem como o avanço dos recursos embarcados nos mesmos, resultaram em uma ampliação das oportunidades para a atuação dos cibercriminosos.
Se somarmos esse cenário à existente falta de consciência do usuário brasileiro médio a respeito do tema, os danos diretos e indiretos dos ataques se potencializam.
Essas informações reforçam a importância do debate sobre riscos cibernéticos no mercado segurador, além do seu correto enquadramento em apólices de seguro e melhora da qualidade jurídica dos respectivos clausulados.
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