É de conhecimento do mercado que as empresas estão cada vez mais aderindo ao modelo de hierarquia horizontalizado, em oposição ao tradicional verticalismo que sempre imperou na cultura empresarial ao longo da história.
Isso é mais notório e frequente em negócios que nasceram nas últimas décadas e que possuem uma predominância de pessoas jovens no seu quadro de colaboradores ou mesmo em setores da indústria que exigem maior liberdade para o atingimento dos objetivos.
Tudo em excesso faz mal
Em que pese isso ser algo positivo pela liberdade proporcionada aos colaboradores e a criação de um ambiente leve e criativo, acredito que alguns negócios acabam incorrendo em um erro ao aderir a essa tendência: o excesso na sua dosagem. Em outras palavras, a horizontalização da empresa em demasia.
O que isso pode causar?
Os efeitos negativos podem ser vários, como, por exemplo:
- Perda do rumo do negócio;
- Pouca clareza a respeito das atribuições das funções;
- Insatisfação de pessoas que ocupam posições de liderança;
- Dificuldade para se chegar a um consenso sobre determinado tema;
- Tomada de decisões vagarosa em relação aos concorrentes;
- Surgimento de pseudo-lideranças informais, nocivas e conspiradoras.
Com isso, considero importante que os negócios que querem promover esse modelo de hierarquia o façam com sabedoria, prudência e atenção, sem abandonar as boas práticas de gestão.