Devemos saber a situação econômica das companhias ofertadas

Muito provavelmente pela velocidade do cotidiano da atividade, entendo que uma determinada prática não me parece muito comum na corretagem de seguros.

Falo da verificação de importantes dados econômicos e técnicos relacionados às companhias seguradoras.

Graças à era da tecnologia, hoje temos facilidade para obter informações e assim tirarmos as nossas próprias conclusões.

Além das publicações direcionadas ao mercado, existe uma fonte oficial de informações do mercado que merece destaque: o Sistema de Estatísticas da SUSEP (SES), onde podem ser consultadas provisões técnicas, demonstrações contábeis e distribuição patrimonial dos participantes do mercado, entre outros dados.

Se você acompanha o blog, já deve ter visto que utilizei essa fonte em outros artigos, como aquele sobre a Lava Jato e o seguro D&O e um outro sobre a sinistralidade do seguro de transporte nacional em 2017.

Tudo o que consta nas bases do sistema é fruto de relatórios auditados e disponibilizados pelas próprias entidades do mercado em obediência à normativa vigente do órgão regulador.

A ferramenta ainda permite a exibição das informações por ramo, mês e empresa, o que expande as nossas possibilidades de análise.

Existe também a praticidade de se baixar toda a base de dados em arquivos .csv para abertura em programas de planilhas, como o Microsoft Excel ou Google Planilhas.

Existem vários indicadores e alguns relatórios visivelmente exigem conhecimentos técnicos aprofundados para a sua correta interpretação e análise. Alguns, no entanto, podem ser elencados para acompanhamento pelo seu fácil entendimento e elevado grau de importância. São eles:

  • Prêmios ganhos;
  • Sinistros ocorridos;
  • Índice de sinistralidade.

Através deles, podemos visualizar o volume de negócios da companhia em determinado ramo para analisar como o risco se pulveriza dentro de sua carteira de negócios, além de entender as possíveis tendências de reajuste tarifário para o futuro através da sinistralidade.

Creio que deveríamos criar a consciência de que tão importante quanto conhecer as nuances das condições gerais do produto ofertado ao estipulante, é conhecer a estabilidade da companhia que habita um portfólio de seguradoras e que dá ao produto razão de existir.

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