O WhatsApp é, de longe, a ferramenta de comunicação móvel mais usada no mundo. Podemos usá-lo para conversar com nossos amigos e familiares, iniciar tratativas comerciais de modo prático e promover interações entre membros de grupos sociais.
No entanto, considero incrível como algumas pessoas parecem reduzir o WhatsApp a um mero meio de propagar e consumir futilidade. Coisas que não acrescentam nada em nossas vidas e que consomem um generoso tempo que poderia ser aproveitado para algo produtivo.
Não é raro vermos grupos que se resumem ao compartilhamento constante de conteúdo do tipo, sem qualquer troca de mensagens entre seus membros.
Junto com a pueril futilidade, acabam surgindo outras coisas que são até mais nocivas, pois promovem a desinformação: textos sobre política sem nexo algum com a verdade e teorias conspiratórias sobre todo tipo de assunto que deixariam os maiores cineastas da história com inveja. Duas coisas que nasceram nos primórdios da Internet (quem não se lembra das infames correntes de e-mail e Orkut?), ainda estão por aí e ganharam força com a facilidade de clicar no botão “Compartilhar”.
É verdade que ninguém é de ferro e às vezes precisamos descontrair para evitar que o estresse cotidiano nos consuma por completo. É um comportamento perfeitamente legítimo que temos.
Mas acredito que cabe a nós, enquanto indivíduos, entender a diferença entre essa saudável distração casual e aquilo que é a pura e simples ocupação desnecessária do nosso tempo útil, pelo bem da nossa produtividade individual e coletiva.